Brunelli vê cobrança indevida de impostos das igrejas.
O deputado Brunelli; manifestou sua preocupação, nesta terça-feira (19.04), em discurso no plenário da Câmara Legislativa; com a cobrança indevida da Contribuição Sindical Patronal das instituições religiosas. As igrejas; explica, não são “sindicatos e nem empresas comerciais”.
Tal cobrança; que vem sendo feita pela Federação do Comércio do DF (Fecomércio); com respaldo da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), diz o deputado; é claramente ilegal e arbitrária.
Esclarecimento
Brunelli esclarece que a Constituição em vigor declara as instituições religiosas imunes à cobrança de tributos; sejam federais, estaduais ou municipais. A imunidade tributária; significa que as igrejas; não podem ser tributadas por serem entidades filantrópicas; sem ganhos financeiros.
Diante da situação; constrangedora para as igrejas; Brunelli pediu audiência à direção da Fecomércio; com o objetivo de esclarecer os fatos e evitar mais essa injustiça; contra as entidades de caráter religioso e filantrópico.
Leia, abaixo, a íntegra do discurso proferido ontem pelo deputado Brunelli; no grande expediente da Câmara Legislativa:
Mais uma vez falo desta Tribuna; denunciando injustiças contra o povo de Deus. Como evangélico; e líder político não posso aceitar passivamente interpretações inconsistentes de leis e portarias; que estão tumultuando o funcionamento normal das instituições religiosas existentes; aqui no Distrito Federal.
A questão, agora, diz respeito; a uma interpretação descabida da Federação do Comércio do Distrito Federal; (Fecomércio), com a concordância da Delegacia Regional do Trabalho; (DRT-DF), de enquadrar as instituições religiosas como se fossem sindicatos patronais.
Tal interpretação; equivocada em si mesma; levou a Fecomércio a enviar boletos às igrejas cobrando o pagamento da Contribuição Patronal Sindical. E, o que é ainda mais assustador; a DRT notificou pastores; como no caso da Assembléia de Deus Pentecostal Fogo V, exigindo entre outras coisas; o comprovante de pagamento da Contribuição Sindical dos últimos cinco anos.
Senhoras e senhores,